15 de nov. de 2012

Amor Solitário

E é naqueles dias que me arrasto na solidão que me deixou
Passo horas olhando a janela perdida nas lembranças que começam a falhar
São armadilhas da vida que cobram minha presença fora do casulo 
O mundo gira e meus pés o sente na roda que tonteio e desmaio
Desfalecida, sentida, entregue as traças, que felizes desfrutam do prazer restante em mim
Na escuridão em que vivo, o feixe de luz que surge pela fresta da porta cega-me...
Pra que viver, se os dias que se seguem serão de mais angustia e dor
Dor que dilacera meu peito 
Rasgando a pele que foi beijada por teus lábios
Dor que não dá tregua, maltrata, mata...

http://www.recantodasletras.com.br/cartas/3982854


Um comentário:

J. C. Gomes disse...

Ainda bem que esse sentimento de tristeza profunda, acaba e dar lugar à esperança de novos amores.
Bjoks