26 de jun. de 2015

A Morte de um Poeta



Quando morre um poeta?
Ele morre quando deixa de chorar
sobre o papel seus amores
Cada lágrima que cai é um cristal irisado
Que brilha em meio aos suspiros deixados
Quando a musa inspiradora foge dele
O poeta entregue a paixão enlouquece
imaginando -se em uma
bolinha de sabão (ou de amor)
Que com um vento mais forte
estoura deixando o poeta no chão
Ele morre e renasce 
com a mesma facilidade da fênix
Tem crises de solidão,
oh, que bobagem!
Se não for lido... depressão!
Que será curada com mais uma poesia
quem sabe sobre a tristeza
ou a simples nostalgia?
Seja lá qual poesia for
terá beleza ímpar em seus sentimentos
O poeta é um bom fingidor
isso Fernando já dizia
Ele sabe ser maior que a dor
E caminhar sobre as águas
Sandra Amorim